
O ex-jogador e seu irmão Assis, foram presos
preventivamente e estão sendo investigados no Paraguai. Segundo informações do
Ministério Público local, eles entraram no país usando passaportes falsos.
De acordo com a Folha de São Paulo, Ronaldinho e
Assis foram ao Paraguai como convidados de diversos eventos. Entre eles:
programa beneficente de saúde e o lançamento de um livro com a biografia de
vida do ex-jogador.
A grande dúvida que passa pela mídia é por que
Ronaldinho e Assis não usaram suas respectivas identidades? Sendo que todos os
representantes do Mercosul têm “carta branca” para adentrar em países vizinhos.
Na quinta-feira (05), o Ministério Público
paraguaio decidiu não acusar o ex-jogador e seu irmão pelo uso da documentação.
De acordo com o promotor público Frederico Delfino, ambos foram enganados em
sua boa-fé e acabar beneficiados pelo “critério de oportunidade”.
Já nesta sexta-feira (06(, o juiz Mirko Valinotti
discordou que o critério de oportunidade pudesse ser utilizado e determinou que
a procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñonez, decida se revisará a decisão
inicial da Promotoria ou manterá.
Após a decisão do juiz Mirko Valinotti, a polícia
paraguaia decretou a detenção preventiva de Ronaldinho e Assis. Segundo
informações, a justiça do Paraguai decretou esta medida para evitar uma
possível fuga dos brasileiros. Neste sábado (07), ocorreu uma audiência onde Ronaldinho
e Assis compareceram algemados no Palácio da Justiça. A audiência durou sete
horas, e a juíza Clara Ruíz Díaz determinou a prisão preventiva do ex-jogador e
seu irmão, Assis. Os dois devem ficar detidos no país por até seis meses
durante as investigações.
Fonte: Folha de São Paulo
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