
Durante essa semana, Bandeira de Mello afirmou
em uma entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN, que o incêndio do Ninho
do Urubu não teria ocorrido se ainda fosse o presidente do Flamengo. O acidente
provocou a fatalidade de dez garotos da base do clube carioca. Em entrevista ao Fox
Sports Rádio hoje (23), o ex-presidente aproveitou a chance para se justificar.
A afirmação de Eduardo Bandeira não
repercutiu de forma positiva. Justificando, disse no programa que sua fala se
deu ao fato de que, quando presidente do clube, as categorias de base
utilizavam o antigo Centro de Treinamento dos profissionais, e não o local onde
os meninos estavam hospedados.
“Quando eu falei que se eu fosse
presidente do Flamengo não teria havido o incêndio, eu estava me referindo ao
fato de que os jogadores da base do Flamengo já estavam ocupando o Centro de
Treinamento novo antes de eu sair da presidência”, explicou Eduardo Bandeira de
Mello.
O ex-mandatário também abriu a boca sobre
a acusação de homicídio, em junho de 2019:
“Eu sou o único dirigente que está sendo
acusado de ser um homicida, e isso é extremamente desagradável. […] A partir do
momento que foi noticiado, em junho do ano passado, que eu fui o único dirigente
amador indiciado por homicídio doloso, a minha vida passou a ser um inferno,
porque me chamam de assassino nas mídias sociais”. Concluiu.
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